sábado, 28 de janeiro de 2012

Promoção!!!!!!



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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Queda em Idosos

Conforme vamos envelhecendo nosso corpo vai se transformando: os pêlos que nasceram na puberdade vão caindo, nossa pele que já teve muitas espinhas agora mostra manchas e rugas, e nossos dentes, assim como na infância, começam a cair novamente.
Contudo, além das alterações visíveis, existem também as que não vemos assim tão facilmente, e que podem ser causadas por problemas em alguma parte da nossa complexa estrutura, como a doença de Parkinson – no cérebro – e a osteoporose – nos ossos.
O que essas  enfermidades têm em comum é o risco de queda. Quem tem Parkinson se movimenta mais lentamente tem tremores, instabilidade postural e dificuldade para passar de um movimento para outro. Enquanto isso, uma pessoa com osteoporose tem os ossos mais frágeis, o que aumenta o perigo de fraturas.
Em ambos os casos medidas preventivas precisam ser tomadas, pois com a queda podem vir problemas mais sérios, como ferimentos importantes, os traumatismos e até mesmo a morte.
A fisioterapia preventiva ajuda para que estes pacientes consigam superar constantes ameaças ao seu equilíbrio, não só melhorando suas capacidades funcionais e também os deixando conscientes sobre suas limitações e também adaptando seus lares para melhor segurança e prevenindo as quedas. Esta proposta visa melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Fonte: Google
A queda pode significar que houve o declínio das funções fisiológicas (visão, audição, locomoção), ou ainda representar sintomas de alguma patologia específica. 
Afetam a qualidade de vida do idoso por conseqüências psicossociais, provocam sentimentos como medo, fragilidade e falta de confiança. Muitas vezes funcionam como o início da degeneração do quadro geral do idoso, pois além de reduzir sua mobilidade, também afeta as atividades sociais e recreativas.

Fatores intrínsecos relacionados à queda em idosos

Alterações fisiológicas do envelhecimento
·         Diminuição da visão;
·         Diminuição da audição;
·         Sedentarismo;
·         Distúrbios músculos-esqueléticos (fraqueza muscular e degenerações articulares);
·         Alterações na postura;
·         Alteração de equilíbrio e locomoção;
·         Deformidades nos pés.

Doenças que predispõem à queda
·           Doenças Cardíacas;
·           Doenças Pulmonares;
·           Doenças Neurológicas (Derrame Cerebral, Demência, Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer);
·           Doenças Geniturinárias;
·           Osteoporose;
·           Artrose;
·           Labirintite.
Medicamentos

·         Antidepressivos;
·         Ansiolíticos, hipnóticos e anti-psicóticos;
·         Anti-hipertensivos;
·         Anticolinérgicos;
·         Diuréticos;
·         Antiarrítmicos;
·         Hipoglicemiantes;
·         Anti-inflamatórios não-hormonais;
·         Polifarmácia ( uso de 5 ou mais drogas associadas).

Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:
·         Orientar o idoso sobre os riscos de queda e suas conseqüências. Esta informação poderá fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes, entre a instalação ou não de uma capacidade;
·         Racionalização da prescrição de medicamentos, correção de doses e de combinações inadequadas;
·         Redução da ingestão de bebidas alcoólicas;
·         Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral;
·         Avaliação rotineira da visão e dos pés;
·         Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição;
·         Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular; atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; identificação dos pacientes que caem com freqüência, encorajando a superar o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de cair e aumentam a densidade óssea evitando as fraturas;
·         Terapia ocupacional promovendo condições seguras no domicílio (local de maior parte das quedas em idosos); identificando “estresses ambientais” modificáveis; orientando, informando e instrumentalizando o idoso para o seu autocuidado e também os familiares e/ou cuidadores.
·         Denunciar suspeita de maus-tratos;
Fonte: Google
·           Correção de fatores de riscos ambientais (por exemplo: instalação de barra de apoio no banheiro e colocação de piso antiderrapante); 
·           Medidas gerais de promoção de saúde: prevenção e tratamento da osteoporose: cálcio, vitamina D; imunização contra pneumonia e gripe; orientação para evitar atividades de maior risco (descer escadas, por exemplo) em idosos frágeis desacompanhados.

Lembramos que a maioria das quedas ocorre dentro da própria casa! Portanto, muitas das causas de quedas estão dentro de nossa própria casa, ou seja, podemos estar morando com o inimigo! As escadas, o banheiro, a sala de estar, os quartos e a cozinha podem, potencialmente, provocar quedas. Vamos dar alguns exemplos:
·         Pisos escorregadios, com superfícies lisas, úmidas e enceradas; pisos irregulares, ainda em construção, tacos soltos ou pisos quebrados;
·         Tapetes soltos e desfiados, que podem deslizar e causar tropeções;
Fonte: Google
        
·         Obstáculos no chão: fios elétricos, brinquedos, mesas pequenas, animais domésticos, iluminação deficiente: luzes fracas, iluminando mal os ambientes, ou luzes mal posicionadas, causando reflexos diretos nos olhos dos idosos; 
·         Ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor: os idosos não distinguem com clareza estes tons (móveis, chãos e portas de uma mesma cor), causando confusão e risco de quedas;
·         Camas de altura inadequada, baixa demais ou alta demais;
·         Cadeiras baixas e sem braços para apoio;
·         Móveis frágeis, principalmente se localizados em corredores onde os idosos os façam também como apoio;
·         Escadas sem corrimão e com degraus altos e inapropriados, mal sinalizados, sem pisos antiderrapantes e com iluminação deficiente (ufa!);
·         Vasos sanitários baixos e sem apoios laterais;
·         Falta de apoios laterais nos boxes, para o banho;
·         Calçados inapropriados, não emborrachados nos solados, como chinelinhos de flanela.

Fonte:
http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br (possui manual para prevenção de quedas)


Dor lombar pode ser prevenida. Veja como

Fonte: Google
O que é a dor lombar? Que partes do corpo ela pode atingir? O que causa?
Ela acontece na região lombar, interior da coluna e na região alta da bacia. Existe uma forma que é a lombalgia pura e outra que é alombociatalgia, em que a dor corre para a perna, no território do nervo ciático. Sempre que for uma dor que se irradia para a perna, é necessário que o médico examine com cuidado para checar se não se trata de uma compressão neurológica. Se for só na região lombar, é extremamente comum — cerca de 80% das pessoas vão ter pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes é benigna, devido a um problema postural, ou o indivíduo que engordou muito, ou ainda que levantou um peso a que não está acostumado. Grande parte das vezes a dor lombar se resolve sozinha. Nos casos em que há alguns sinais de alerta, como dor que não melhora mesmo quando se repousa e febre associada, é preciso de uma investigação mais detalhada.

Que doenças podem gerar a dor lombar?
Inúmeras, dentre elas cálculo na via urinária, problema ginecológico das trompas e útero, problemas intestinais, apendicite, problemas ósseos, tumor ósseo e outras patologias de qualquer órgão acometido na região. Nestes casos, é uma dor com características próprias.

No caso da dor lombar ser devida a um dano na coluna vertebral, que outros sintomas podem surgir além da dor? Como saber se houve danos na coluna?
Se houver dano na coluna vertebral, vai ser uma dor persistente. Em toda dor persistente deve-se procurar um médico. Se for leve e não muito intensa e de caráter temporária, resolve sozinha.

Como é realizado o tratamento?
Fonte: Google
Para tratar, é preciso esclarecer a causa da dor antes. Para a dor normal, geralmente recomenda-se um analgésico, anti-inflamatório e atividades físicas diárias, com orientações sobre a parte postural para caminhar, fazer exercícios, carregar peso... Hoje em dia uma causa importante de problema de coluna é postura junto a computador. É necessário uma orientação de altura correta da tela, de posição, etc. Diante da televisão também, principalmente quando a TV está no quarto. A lombalgia pode ser resultado de assistir TV em posições inadequadas.


Há algum exercício que pode ajudar a aliviar a lombalgia?
A pessoa não vai conseguir fazer o exercício no momento da dor. Após uma crise, é preciso um fortalecimento da musculatura abdominal. O indivíduo sedentário perde a força da musculatura anterior do abdômen, fazendo-o ficar com o abdômen muito para a frente, o que causa a hiperlordose. Quando a musculatura do abdômen ou posterior da coxa fica descondicionada, a tendência é ficar com o osso da frente da bacia muito para baixo e a barriga muito para a frente. Com isso, a coluna fica muito curvada e causa dor. Isso é frequente em homens que engordam por causa da famosa barriga de chope, mulheres que sofreram vários partos ou que usam salto muito alto por tempo demais.

Como prevenir a dor lombar?
É preciso uma atenção maior nas atividades diárias. Como, por exemplo, dobrar o joelho na hora que pegar objetos do chão, carregar itens pesados com as duas mãos apoiadas e os dois pés firmes no chão, trabalhar com os dois pés apoiados no chão e boa postura na frente do computador e da TV.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia Mundial sem Tabaco

O tabagismo é a principal causa de muitas doenças pulmonares, como a bronquite crônica, o enfisema pulmonar, o câncer de pulmão e está associado ainda a tumores em vários outros locais e doenças cardiovasculares.
Com o objetivo de conscientizar a população sobre o assunto e diminuir os riscos desses tipos de doenças, o governo aprovou, em 1986, a Lei Federal nº 7488, que estabeleceu o dia 29 de agosto como "Dia Nacional de Combate ao Fumo", criando assim, o compromisso de elaborar campanhas de combate ao tabagismo. Essa iniciativa também é praticada em todo mundo no dia 31 de maio, conhecido como "Dia Mundial sem o Tabaco", que movimenta todos países na luta contra o vício.
Os pneumologistas afirmam que os males do fumo passivo causam severos prejuízos à saúde. A fumaça do cigarro libera a adrenalina e o cortisol, hormônios causadores do estresse ao fumante passivo, aquele que aspira o ar poluído pelo cigarro.

Por que as pessoas fumam?
Vários são os fatores que levam as pessoas a experimentar o cigarro ou outros derivados do tabaco. A maioria delas é influenciada principalmente pela publicidade maciça do cigarro nos meios de comunicação de massa que, apesar da lei de restrição à propaganda de produtos derivados do tabaco sancionada em dezembro de 2000, ainda tem forte influência no comportamento tanto dos jovens como dos adultos. Além disso, pais, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência.

Pesquisas entre adolescentes no Brasil mostram que os principais fatores que favorecem o tabagismo entre os jovens são a curiosidade pelo produto, a imitação do comportamento do adulto, a necessidade de auto-afirmação e o encorajamento proporcionado pela propaganda. Noventa por cento dos fumantes iniciaram seu consumo antes dos 19 anos de idade, faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade.

A publicidade veiculada pelas indústrias soube aliar as demandas sociais e as fantasias dos diferentes grupos (adolescentes, mulheres, faixas economicamente mais pobres etc.) ao uso do cigarro. A manipulação psicológica embutida na publicidade de cigarros procura criar uma a impressão, principalmente entre os jovens, de que o tabagismo é muito mais comum e socialmente aceito do que é na realidade. Para isso, utiliza a imagem de ídolos e modelos de comportamento de determinado público-alvo, portando cigarros ou fumando-os, ou seja, uma forma indireta de publicidade. A publicidade direta era feita por anúncios atraentes e bem produzidos, mas foi proibida no Brasil. Com a Lei 10.167, que restringe a propaganda de cigarro e de produtos derivados do tabaco, esse panorama tende a mudar a médio e longo prazo.

Os resultados das medidas de restrição à publicidade no controle do tabagismo em vários países mostram que este é um instrumento legítimo e necessário para a redução do consumo.

Efeitos da fumaça sobre a saúde da criança
Se a mãe fuma depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro.
Durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno, podendo ocorrer intoxicação em função da nicotina (agitação, vômitos, diarréia e taquicardia), principalmente em mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia.
Em recém-nascidos filhos de mães fumantes, de 40 a 60 cigarros por dia observou-se acidentes mais graves como palidez, cianose, taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada.
Estudos mostram que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças: observou-se atraso de três meses para a habilidade geral, de quatro meses para a leitura e cinco meses para a matemática.
Em crianças de zero a um ano de idade que convivem com fumantes, há uma maior prevalência de problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois fumantes em casa.
É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos, pois devido ao seu organismo ainda se encontrar em desenvolvimento, as crianças, especialmente as de pouca idade, são mais vulneráveis aos efeitos da exposição à poluição tabagística ambiental, principalmente dos pais.

Doenças associadas ao uso dos derivados do tabaco
Muitos estudos desenvolvidos até o momento evidenciam sempre o mesmo: o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares (infarto, angina) o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).

Além disso, esses estudos mostram que o tabagismo é responsável por:
ð 200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
ð 25% das mortes causadas por doença coronariana - angina e infarto do miocárdio;
ð 45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;
ð 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
ð 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;
ð 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
ð 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);
ð 25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).
O tabagismo ainda pode causar:    



ð impotência sexual no homem;
ð complicações na gravidez;
ð aneurismas arteriais;
ð úlcera do aparelho digestivo;
ð infecções respiratórias;
ð trombose vascular.                  



VOCÊ SABIA?
• Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas? 
• Que o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos? 
• Que, no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo? 
• Que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças? 
·    A fumaça dos charutos contém os mesmos compostos tóxicos do que os identificados na fumaça dos cigarros.
• Quando animais de laboratório são expostos ao alcatrão presente na fumaça de charutos, apresentam os mesmos riscos de desenvolver câncer do que os expostos à fumaça de cigarros.
• As diferenças de riscos de adoecimento entre os fumantes de charutos e de cigarros parecem ser relativas aos padrões de consumo, ou seja, como fumantes de charutos não fumam com a mesma freqüência que os fumantes de cigarros, portanto, também inalam os compostos tóxicos com menos freqüência.
• A quantidade de nicotina livre desprotonada é muito maior nos charutos do que nos cigarros, pois o pH da fumaça dos charutos é mais elevado. Esta nicotina livre é bem absorvida pela mucosa da boca e pode explicar porque os fumantes de charutos apresentam maior incidência de câncer de boca e língua.

IMPORTANTE:

Fumaça do cigarro pode durar meses em uma casa


Pesquisadores descobriram que os poluentes liberados a partir da fumaça do cigarro podem durar mais tempo dentro de uma casa do que se pensava anteriormente.
Os poluentes, apelidados de “fumaça passiva” do cigarro, podem “grudar” na casa, nas superfícies e nas fendas por longos períodos de tempo após o fumante deixar o local. Dessa forma, se não-fumantes passarem a viver em uma casa antes habitada por fumantes, eles podem absorver esses produtos químicos tóxicos.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após estudar os lares de 100 fumantes e 50 não-fumantes que estavam planejando se mudar. Os níveis de nicotina foram usados como um “marcador” para resíduos químicos, que vêm da fumaça do tabaco. 
Produtos químicos em paredes, tetos, pisos e outras superfícies foram medidos, bem como o ar. Os pesquisadores ainda procuraram por nicotina na ponta dos dedos dos moradores em todas as casas, bem como um produto da decomposição da nicotina, cotinina, nas amostras de urina de crianças.
As gotas oleosas e pegajosas do cigarro duraram meses. Segundo os pesquisadores, enquanto muito menos poluentes foram encontrados na casa após um fumante ativo ter se mudado, ainda havia 10 a 20% do que era encontrado quando ele vivia lá.
Apesar do fato de que a casa estava vaga há meses, e até foi limpa após um fumante deixá-la, a fumaça passiva ainda podia afetar um novo ocupante não-fumante.
No estudo, 25 não-fumantes se mudaram para casas que anteriormente eram de propriedade de fumantes. Os pesquisadores verificaram novamente os resíduos de nicotina, os químicos em toda a casa, bem como na ponta dos dedos e na urina.
Após medidas cuidadosas, os pesquisadores concluíram que os níveis de nicotina no ar das casas, vagas por dois meses após os fumantes terem se mudado, ainda ficaram entre 35 e 98 vezes mais altos do que nas casas de não-fumantes. Quanto a superfícies, os níveis de nicotina foram de 30 a 150 vezes mais altos nas casas dos fumantes em comparação com as casas de não-fumantes.
Os não-fumantes que se mudaram para casas de fumantes tinham níveis de nicotina nos dedos de 7 a 8 vezes maior do que aqueles que ficaram em casas de não-fumantes. A urina infantil continha níveis de nicotina 3 a 5 vezes maior do que em casas de não-fumantes.
Os pesquisadores aconselham as pessoas que vivem em casas antes ocupadas por fumantes a manterem as superfícies as mais limpas possíveis, assim como as mãos das crianças.

O site do Ministério da Saúde fornece um manual (folhetos) para as pessoas pararem de fumar. Caso seja fumante ou conheça alguém que queira parar, acessem a página:  http://portal.saude.gov.br/portal/saude/gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=27270


Fonte:
Hype Science

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pé Diabético

Fonte: Google


O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico crônico e complexo caracterizado por comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, associado a uma variedade de complicações em órgãos essenciais para manutenção da vida. É um problema importante de saúde publica e um grande risco de desenvolvimento de complicações crônicas incapacitantes (como a retinopatia, nefropatia, neuropatia e vasculopatia) e do alto custo econômico, gerado pelo tratamento e pela redução da capacidade de trabalho de indivíduos em idade produtiva.

Fonte: Google
O termo pé diabético é referido quando há alteração do estado fisiológico do pé, que se caracteriza por lesões (feridas) que surgem nos pés de pessoas diabéticas, e também é associado a neuropatias decorrentes de doença vascular periférica e deformidade nos pés. As feridas ocorrem devido a traumas podendo se ocasionar grangrena e infecções. Estas podem se complicar e levar a amputações, se não forem tratadas a tempo.



 Siga estas regras para cuidar dos pés: 


Fonte: Google
v     Confira os pés e dedos diariamente para notar qualquer corte ou feridas, contusões, inchaços, ou infecções usando um espelho se necessário;

v       Lave seus pés diariamente, com água morna (não quente) e um sabão neutro;

v       Se você tiver Neuropatia, você deverá testar a temperatura da água com seu pulso antes de pôr seus pés na água;

v       Os médicos não aconselham banhar seus pés durante períodos longos, você pode perder calos protetores;

v       Seque seus pés cuidadosamente com uma toalha macia, especialmente entre os dedos do pé;

v       Hidrate seus pés (com exceção da pele entre os dedos do pé), antes de vestir sapatos e meias. Em pessoas com diabetes, os pés tendem a suar menos que normal. Os hidratantes previnem pele rachada;

v       Use meias grossas e macias, evite usar meia-calças escorregadias, meia-calças reparadas, ou meia-calças com costuras;

v       Sapatos de uso diário que se ajustem bem em seus pés e permitam que seus dedos do pé se movam;

v       Utilize sapatos novos gradualmente, no princípio só durante uma hora;

v       Depois de anos de Neuropatia, como os reflexos estão perdidos, os pés provavelmente se tornarão mais largos e mais aplainados. Se você tiver dificuldades em achar sapatos que se ajustarem, peça para seu médico que indique um especialista;

v       Examine seus sapatos antes de calçá-los para ter certeza se eles não têm nenhuma pedra, extremidades afiadas, ou objetos, isso poderia prejudicar seus pés;

v       Nunca ande descalço, especialmente na praia, areia quente, ou pedras;

v       Corte suas unhas dos dedos do pé tomando cuidado para não deixar qualquer canto afiado;

v       Use uma tábua de esmeril ou pedra-pome para remover peles mortas, mas não remova calos que agem como acolchoando protetor;

v       Não tente cortar qualquer crescimento, e evite usar substâncias químicas severas como removedor de calos ou verrugas em seus pés;

v       Teste a temperatura de água com seu cotovelo antes de tomar banho;

v       Se seus pés estão à noite frios use meias (Não use aquecimento acolchoados ou bolsas de água quentes);

v       Evite sentar com suas pernas cruzadas. Cruzar as pernas pode reduzir o fluxo de sangue aos pés;

v       Peça para seu médico que confira seus pés na consulta, e o chame se você notar que uma ferida não cicatriza;

v       Se você não puder cuidar de seus próprios pés, peça para seu médico que recomende um podólogo (especialista no cuidado e tratamento dos pés).
           FONTE: portaldiabetes.com.br


Referência Bibliográfica

Brasileiro, J.L.; Oliveira, W.T.P.; Monteiro, L.B.; Chen, J.; Pinho Jr, E.P.; Molkenthin, S.; Santos, M.A. – Pé Diabético - J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº1.;

Ochoa-Vigo K, Pace AE.  Pé diabético: estratégias para prevenção. Acta Paul Enferm 2005; 18 (1): 100-9.