quarta-feira, 8 de junho de 2011

Queda em Idosos

Conforme vamos envelhecendo nosso corpo vai se transformando: os pêlos que nasceram na puberdade vão caindo, nossa pele que já teve muitas espinhas agora mostra manchas e rugas, e nossos dentes, assim como na infância, começam a cair novamente.
Contudo, além das alterações visíveis, existem também as que não vemos assim tão facilmente, e que podem ser causadas por problemas em alguma parte da nossa complexa estrutura, como a doença de Parkinson – no cérebro – e a osteoporose – nos ossos.
O que essas  enfermidades têm em comum é o risco de queda. Quem tem Parkinson se movimenta mais lentamente tem tremores, instabilidade postural e dificuldade para passar de um movimento para outro. Enquanto isso, uma pessoa com osteoporose tem os ossos mais frágeis, o que aumenta o perigo de fraturas.
Em ambos os casos medidas preventivas precisam ser tomadas, pois com a queda podem vir problemas mais sérios, como ferimentos importantes, os traumatismos e até mesmo a morte.
A fisioterapia preventiva ajuda para que estes pacientes consigam superar constantes ameaças ao seu equilíbrio, não só melhorando suas capacidades funcionais e também os deixando conscientes sobre suas limitações e também adaptando seus lares para melhor segurança e prevenindo as quedas. Esta proposta visa melhorar a qualidade de vida dos idosos.

Fonte: Google
A queda pode significar que houve o declínio das funções fisiológicas (visão, audição, locomoção), ou ainda representar sintomas de alguma patologia específica. 
Afetam a qualidade de vida do idoso por conseqüências psicossociais, provocam sentimentos como medo, fragilidade e falta de confiança. Muitas vezes funcionam como o início da degeneração do quadro geral do idoso, pois além de reduzir sua mobilidade, também afeta as atividades sociais e recreativas.

Fatores intrínsecos relacionados à queda em idosos

Alterações fisiológicas do envelhecimento
·         Diminuição da visão;
·         Diminuição da audição;
·         Sedentarismo;
·         Distúrbios músculos-esqueléticos (fraqueza muscular e degenerações articulares);
·         Alterações na postura;
·         Alteração de equilíbrio e locomoção;
·         Deformidades nos pés.

Doenças que predispõem à queda
·           Doenças Cardíacas;
·           Doenças Pulmonares;
·           Doenças Neurológicas (Derrame Cerebral, Demência, Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer);
·           Doenças Geniturinárias;
·           Osteoporose;
·           Artrose;
·           Labirintite.
Medicamentos

·         Antidepressivos;
·         Ansiolíticos, hipnóticos e anti-psicóticos;
·         Anti-hipertensivos;
·         Anticolinérgicos;
·         Diuréticos;
·         Antiarrítmicos;
·         Hipoglicemiantes;
·         Anti-inflamatórios não-hormonais;
·         Polifarmácia ( uso de 5 ou mais drogas associadas).

Algumas medidas preventivas, preconizadas pelas Diretrizes da Associação Médica Brasileira, para reduzir o impacto das quedas em idosos:
·         Orientar o idoso sobre os riscos de queda e suas conseqüências. Esta informação poderá fazer a diferença entre cair ou não e, muitas vezes, entre a instalação ou não de uma capacidade;
·         Racionalização da prescrição de medicamentos, correção de doses e de combinações inadequadas;
·         Redução da ingestão de bebidas alcoólicas;
·         Avaliação anual: oftalmológica, da audição e da cavidade oral;
·         Avaliação rotineira da visão e dos pés;
·         Avaliação com nutricionista para correção dos distúrbios da nutrição;
·         Fisioterapia e exercícios físicos (inclusive em idosos frágeis) visando: melhora do equilíbrio e da marcha; fortalecimento da musculatura proximal dos membros inferiores; melhora da amplitude articular; alongamento e aumento da flexibilidade muscular; atividades específicas para pacientes em cadeiras de rodas; identificação dos pacientes que caem com freqüência, encorajando a superar o medo de nova queda através de um programa regular de exercícios. Idosos que se mantêm em atividade, minimizam as chances de cair e aumentam a densidade óssea evitando as fraturas;
·         Terapia ocupacional promovendo condições seguras no domicílio (local de maior parte das quedas em idosos); identificando “estresses ambientais” modificáveis; orientando, informando e instrumentalizando o idoso para o seu autocuidado e também os familiares e/ou cuidadores.
·         Denunciar suspeita de maus-tratos;
Fonte: Google
·           Correção de fatores de riscos ambientais (por exemplo: instalação de barra de apoio no banheiro e colocação de piso antiderrapante); 
·           Medidas gerais de promoção de saúde: prevenção e tratamento da osteoporose: cálcio, vitamina D; imunização contra pneumonia e gripe; orientação para evitar atividades de maior risco (descer escadas, por exemplo) em idosos frágeis desacompanhados.

Lembramos que a maioria das quedas ocorre dentro da própria casa! Portanto, muitas das causas de quedas estão dentro de nossa própria casa, ou seja, podemos estar morando com o inimigo! As escadas, o banheiro, a sala de estar, os quartos e a cozinha podem, potencialmente, provocar quedas. Vamos dar alguns exemplos:
·         Pisos escorregadios, com superfícies lisas, úmidas e enceradas; pisos irregulares, ainda em construção, tacos soltos ou pisos quebrados;
·         Tapetes soltos e desfiados, que podem deslizar e causar tropeções;
Fonte: Google
        
·         Obstáculos no chão: fios elétricos, brinquedos, mesas pequenas, animais domésticos, iluminação deficiente: luzes fracas, iluminando mal os ambientes, ou luzes mal posicionadas, causando reflexos diretos nos olhos dos idosos; 
·         Ambientes com várias tonalidades de uma mesma cor: os idosos não distinguem com clareza estes tons (móveis, chãos e portas de uma mesma cor), causando confusão e risco de quedas;
·         Camas de altura inadequada, baixa demais ou alta demais;
·         Cadeiras baixas e sem braços para apoio;
·         Móveis frágeis, principalmente se localizados em corredores onde os idosos os façam também como apoio;
·         Escadas sem corrimão e com degraus altos e inapropriados, mal sinalizados, sem pisos antiderrapantes e com iluminação deficiente (ufa!);
·         Vasos sanitários baixos e sem apoios laterais;
·         Falta de apoios laterais nos boxes, para o banho;
·         Calçados inapropriados, não emborrachados nos solados, como chinelinhos de flanela.

Fonte:
http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br (possui manual para prevenção de quedas)


Dor lombar pode ser prevenida. Veja como

Fonte: Google
O que é a dor lombar? Que partes do corpo ela pode atingir? O que causa?
Ela acontece na região lombar, interior da coluna e na região alta da bacia. Existe uma forma que é a lombalgia pura e outra que é alombociatalgia, em que a dor corre para a perna, no território do nervo ciático. Sempre que for uma dor que se irradia para a perna, é necessário que o médico examine com cuidado para checar se não se trata de uma compressão neurológica. Se for só na região lombar, é extremamente comum — cerca de 80% das pessoas vão ter pelo menos uma vez na vida. Na maioria das vezes é benigna, devido a um problema postural, ou o indivíduo que engordou muito, ou ainda que levantou um peso a que não está acostumado. Grande parte das vezes a dor lombar se resolve sozinha. Nos casos em que há alguns sinais de alerta, como dor que não melhora mesmo quando se repousa e febre associada, é preciso de uma investigação mais detalhada.

Que doenças podem gerar a dor lombar?
Inúmeras, dentre elas cálculo na via urinária, problema ginecológico das trompas e útero, problemas intestinais, apendicite, problemas ósseos, tumor ósseo e outras patologias de qualquer órgão acometido na região. Nestes casos, é uma dor com características próprias.

No caso da dor lombar ser devida a um dano na coluna vertebral, que outros sintomas podem surgir além da dor? Como saber se houve danos na coluna?
Se houver dano na coluna vertebral, vai ser uma dor persistente. Em toda dor persistente deve-se procurar um médico. Se for leve e não muito intensa e de caráter temporária, resolve sozinha.

Como é realizado o tratamento?
Fonte: Google
Para tratar, é preciso esclarecer a causa da dor antes. Para a dor normal, geralmente recomenda-se um analgésico, anti-inflamatório e atividades físicas diárias, com orientações sobre a parte postural para caminhar, fazer exercícios, carregar peso... Hoje em dia uma causa importante de problema de coluna é postura junto a computador. É necessário uma orientação de altura correta da tela, de posição, etc. Diante da televisão também, principalmente quando a TV está no quarto. A lombalgia pode ser resultado de assistir TV em posições inadequadas.


Há algum exercício que pode ajudar a aliviar a lombalgia?
A pessoa não vai conseguir fazer o exercício no momento da dor. Após uma crise, é preciso um fortalecimento da musculatura abdominal. O indivíduo sedentário perde a força da musculatura anterior do abdômen, fazendo-o ficar com o abdômen muito para a frente, o que causa a hiperlordose. Quando a musculatura do abdômen ou posterior da coxa fica descondicionada, a tendência é ficar com o osso da frente da bacia muito para baixo e a barriga muito para a frente. Com isso, a coluna fica muito curvada e causa dor. Isso é frequente em homens que engordam por causa da famosa barriga de chope, mulheres que sofreram vários partos ou que usam salto muito alto por tempo demais.

Como prevenir a dor lombar?
É preciso uma atenção maior nas atividades diárias. Como, por exemplo, dobrar o joelho na hora que pegar objetos do chão, carregar itens pesados com as duas mãos apoiadas e os dois pés firmes no chão, trabalhar com os dois pés apoiados no chão e boa postura na frente do computador e da TV.